De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), de janeiro a agosto deste ano, foram registrados 945 casos confirmados ou prováveis de mpox no Brasil, além de 264 casos suspeitos. Em Aparecida, até 3 de setembro, 60 casos suspeitos foram atendidos. Desses, 5 foram confirmados no primeiro trimestre, já tratados e curados, 42 foram descartados, e 13 aguardam o resultado do exame.

“No último mês de agosto, tivemos um aumento no número de casos suspeitos, mas nenhum foi confirmado. Mesmo assim, reforçamos a vigilância, e o nosso Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) trabalha ativamente na identificação dos casos, prevenindo agravamentos e minimizando qualquer risco de surto. As pessoas diagnosticadas com a doença passam a ser monitoradas pela equipe de Telemedicina da SMS”, explica Vânia Camargo, superintendente de Vigilância em Saúde.

Ela orienta a população a buscar atendimento médico imediato em caso de sintomas, tanto nas Unidades Básicas de Saúde, quanto nas Unidades de Urgência: “Nossos testes de diagnóstico, do tipo mpx-PCR, são considerados o padrão ouro pelos especialistas. Realizados pelo laboratório municipal, os exames são feitos após o atendimento nas unidades de saúde e o encaminhamento médico adequado. O exame coleta secreções das lesões na pele, e qualquer paciente com sintomas pode ser testado.”

Sintomas e formas de prevenção

O enfermeiro do Programa de Vigilância das Doenças Transmissíveis Emergentes e Reemergentes, Lucas Lourenço, destaca que quem apresentar sintomas como febre súbita, inchaço nos linfonodos do pescoço (popularmente conhecido como "íngua"), dores musculares e erupções na pele deve procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS), Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou Cais para avaliação. Ele reforça que a prevenção é fundamental.

Lucas Lourenço ressalta ainda as seguintes dicas de prevenção:

. Evite contato direto com pessoas contaminadas;

. Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel frequentemente, especialmente antes de comer e após usar o  banheiro, principalmente em locais públicos;

. Evite contato com pessoas que tenham erupções na pele semelhantes às da monkeypox e nunca toque nas feridas;

. Evite compartilhar roupas, lençóis, talheres, travesseiros, toalhas e outros objetos com alguém infectado;

. Reduza o número de parceiros sexuais;

. Use máscara em locais com aglomerações;

Em caso de dúvidas sobre a doença, procure orientação em uma Unidade de Saúde.