Vivemos um momento muito intenso aqui em Roma, neste tempo do Jubileu da Esperança. Um tempo profundamente significativo, anunciado pelo Papa Francisco, que nos convidou a viver a esperança, o amor e a fé. O Papa Francisco deixa um legado grandioso para todos nós: o testemunho concreto do que é a esperança cristã. E, de certo modo, ele nos permitiu viver este tempo com ainda mais intensidade.
Roma está repleta de vida. Grupos de todos os lugares do mundo — jovens, idosos, crianças — se encontram aqui para celebrar este Jubileu. Tive a alegria de viver esta experiência de comunhão universal, encontrando pessoas de diferentes línguas, culturas e nações, todas unidas pela mesma fé.
Este período marca também o Jubileu da Vida Religiosa, um momento de gratidão e renovação para religiosos e religiosas de todo o mundo, que aqui celebram sua fé e seus carismas. Foi nesse clima de alegria e espiritualidade que tivemos o nosso encontro com o Papa Leão.
Há algum tempo vínhamos tentando agendar esse momento com o Santo Padre. Fizemos o pedido diretamente ao Vaticano, e, considerando sua agenda intensa — especialmente durante o Jubileu —, fomos convidados a participar da Audiência Geral na Praça de São Pedro, no dia 8. Foi um momento belíssimo: nós, missionários redentoristas, estivemos ali junto ao Papa Leão, em um encontro de fé, catequese e comunhão.
Durante a audiência, tive a graça de entregar ao Papa Leão uma imagem fac-símile do Divino Pai Eterno, que representa a fé e a devoção do povo goiano. Disse a ele:
“Santo Padre, aqui está a imagem do Divino Pai Eterno, expressão da fé do povo de Trindade, que há mais de 185 anos celebra essa devoção e acolhe milhares de romeiros todos os anos.”
Percebi no olhar do Papa e em suas palavras de acolhida uma profunda sintonia com o mistério que essa imagem representa: a Trindade Santa, centro da nossa fé. Ele contemplava atentamente a imagem, como quem reconhece nela o mistério que a Igreja celebra — a comunhão do múltiplo na unidade, a diversidade que se une em um mesmo amor e missão.
Foi um momento comovente, histórico e inesquecível — não apenas para mim, mas para todo o povo do Santuário do Divino Pai Eterno, para a Romaria do Pai Eterno e para todos os missionários redentoristas.
No dia seguinte, participamos também da Santa Missa com o Papa Leão, e mais uma vez pudemos sentir a grandeza da universalidade da Igreja — essa força de comunhão que une o mundo inteiro em torno da fé. É realmente belo ver o quanto a nossa fé é viva, concreta e transformadora.
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